Pisos permitidos por Lei

Segundo as normas atuais da cidade de São Paulo, quatro revestimentos são aceitos em calçadas: pisos intertravados, ladrilhos hidráulicos, placas de concreto e concreto moldado in loco.

Pavimento intertravado (Ecológico): é um piso antiderrapante constituído de blocos de concreto pré-fabricados, assentados sobre colchão de areia, travados por contenção lateral e atrito entre as peças. Destaca-se por oferecer variada gama de cores e formatos. Na hora da reforma, basta remover as peças, que podem ser reaproveitadas. Caso a peça se danifique, basta a substituição do bloco avariado. É um calçamento permeável e que pode ser instalado de maneira drenante, sobre lençol de areia, devidamente compactado. Após a colocação, a liberação ao tráfego é instantânea.

Placas pré-moldadas de concreto: essas placas de concreto podem ser fixas ou removíveis. Pré-fabricadas, seu acabamento conta com diversidade de texturas e cores. No que diz respeito às intervenções e obras nas calçadas, as placas removíveis levam vantagem, pois podem ser retiradas com saca-placas e reaproveitadas - sem contar que são também permeáveis. Nas placas fixas, a drenagem deve ser requisitada no momento da elaboração de projeto. "Indico que o proprietário opte sempre pelo modelo removível. Senão, quando concessionárias realizarem obras que envolvam a calçada, ele terá que remendá-la. Na questão estética, não é algo recomendável", comenta Silvio Soares Macedo, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.

Ladrilho hidráulico: esse revestimento é rico em texturas, cores e estampas. Resistente, ele é assentado com argamassa sobre base de concreto. Contudo, não é permeável e ainda necessita de troca de peça, caso sejam efetuados reparos.

Concreto: essa opção pode receber como acabamento o estilo "vassourado" ou com belas estampas coloridas. Nesse último caso, ferramentas adequadas reproduzem cores e texturas variadas sobre o concreto. Caso necessite de reparos, o piso é recortado de acordo com seus módulos e refeito no local. Com superfície antiderrapante, o concreto oferece drenagem apenas superficial. Nessa opção, a Calçadas do Brasil costuma sugerir aplicação de algum tipo de cerâmica (ou pequenas placas de granito, ou ardósia, por exemplo), intercaladamente, como refinamento estético.

Para orientar pessoas com deficiência visual, é importante também colocar piso tátil de alerta e direcional. Dessa forma, é possível garantir autonomia e segurança para que as pessoas possam circular pelas calçadas.




ATENÇÃO: As subprefeituras de SP NÃO APROVAM o uso de pedras Miracema em calçadas externas. O mosaico português também não é mais permitido na cidade de São Paulo.































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